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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Resenha: A Ilha do Medo (2010)

   Em 2007 Martin Scorsese ganha seu merecido Oscar por dirigir Os Infiltrados. Para muitos seu próximo filme séria apenas uma nota de rodapé comparado com o sucesso que foi Os Infiltrados, eis que Scorsese resolve fazer A Ilha do Medo, um thriller noir com elementos de filme B, completamente diferente de qualquer outra coisa da carreira desse grande diretor.

   A Ilha do Medo de 2010, foi baseado num livro de mesmo nome do autor Dennis Lehane, que também escreveu o sucesso Sobre Meninos e Lobos, e protagonizado por Leonardo DiCaprio. Consagrando ainda mais a parceria DiCaprio Scorsese. No longa temos Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio) e seu parceiro Chuck Aule (Mark Ruffalo), dois detetives federais, que foram enviados para Shutter Island, uma ilha-sanatório, para investigar o desaparecimento de uma das pacientes. A medida que Teddy passa a investigar mais profundamente o caso segredos são desvendados, segredos esses que podem levar o investigador a confrontar os fantasmas de seu passado.

   Durante todo o filme somos bombardeados com clichês e referências aos filmes noir dos anos 40 e 50, que dão um toque especial e saudosista ao longa. Mas o grande forte do filme é seu roteiro com uma história fechada e personagens profundos o escritor e roteirista Dennis Lehane conseguiu criar um história que choca e prende o espectador como poucas outras.

   A Ilha do Medo brinca com o espectador convidando-o a tentar solucionar o caso junto com o protagonista. Por diversas vezes tanto Teddy quanto o espectador são enganados pela forma como o história se desenrola. E somente numa segunda assistida
que é dado devido valor nos pequenos detalhes que se ignorados fazem todo a diferença.




Nota do Autor: 9.0

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