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terça-feira, 28 de julho de 2015

Resenha: Elysium (2013)


  Na Futuro de 2154 o planeta Terra está decadente, superpopuloso e falido, a superfície virou uma favela gigante onde vivem todas aqueles que não tem dinheiro suficiente para morarem em Elysium,  um anel com habitat artificial que orbita a Terra. Nele as doenças, os ferimentos e porque não a morte são problemas do passado (e da população miserável da superfície terrestre) já que maquinas chamadas Med-Bays curam qualquer enfermidade dos moradores desse paraíso fora da Terra.

  O Diretor Neill Blomkamp mais uma vez coloca em foco essa relação de diferenças das classes em suas obras, em Distrito 9 eram os humanos que eram sobrepujavam os aliens, já em Elysium são os próprios humanos que sobrepujam outros de sua espécie.

  Neil é sul-africano, país que sofreu anos com os horrores de uma segregação racial por muitos anos, fato que influenciou muito a carreira desse jovem diretor. Em Elysium o diretor procurou escalar atores de países distantes do grande eixo comercial como os brasileirismos Wagner Moura e Alicie Braga e do mexicano Diego Luna.

  A história de Elysium é  boa, mas o universo desenvolvido é fascinante, são tantos detalhes que instigam a nossa curiosidade. Você crê na tecnologia apresentada e como ela é usada ao mesmo tempo que você se frustra com jeito que a humanidade se desenvolveu. Essas são ótimas qualidades para um filme.



Direção 


  Embora exitam falhas, como os efeitos especiais, é difícil acreditar que esse é o segundo trabalho do diretor. O nível de detalhes e o perfeito balanceamento entre ficção-cientifica e ação coisa que é tão difícil nos dias de hoje, faz com que os espectadores se animem em futuras obras do diretor.

Atuações


  Matt Demon e Jodie Foster foram os atores que deram capa ao loga, mas para mim que roubou o papel foram os brasileiros Wagner Moura e Alicie Braga e queridinho do diretor Sharlton Copley, Protagonista de Distrito 9.

  Matt Demon teve uma atuação desanimada e sem expressão, até parecia que tinha se arrependido de fazer o filme. Já Jodie Foster, ela apareceu pouco em tela, além de fazer um papel muito genérico.



Nota do Autor: 7.3
  

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