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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Resenha: O Lutador (2008)


      De um dos meus diretores favoritos, O Lutador foi feito a base de muito sangue, suor e lagrimas. Darren Aranofski conseguiu fazer com apenas 6 milhões oque outros diretores não conseguem fazer com centenas de milhares de dólares. Ele conseguiu contar uma história ao mesmo tempo real e emocionante.

        O Lutador é baseado em um livro de Robert Siegel (roteirista do próprio filme), mas que podia muito bem ter se inspirado na vida e obra de seu ator protagonista. Poucas vezes no cinema vi algum ator se encaixar tão bem em um papel como Mickey Rourke em O Lutador, salvo talvez Syvester Stallone em Rocky. O curioso a se observar é que ele não era a primeira opção dos produtores, Nicolas Cage e o próprio Sylvester Stallone eram mais cotados (Rourke era preferido apenas pelo diretor Aranofski), mas ao receberem a proposta ambos os atores deram lugar ao amigo que aproveitou a oportunidade para reerguer sua carreira.

       Em O Lutador temos a história de Randy "Carneiro" Robinson um lutador de wrestler (vale-tudo) famoso nos 80 que atualmente vive de espólios da época que era famoso e de uma luta ocasional aqui e ali. Randy assim como Rourke teve seu auge nos anos 80, mas o tempo não foi favorável para nenhum dos dois, ambos tinham uma carreira promissora, mas acabaram tendo que viver a base de um sustento minimo pror conta de seus excessos (no caso de Rourke ele abandonou sua carreira de ator para virar lutador que ironia oque não lhe rendeu muita coisa ao não ser uma cara desfigurada. Em certo momento ele vivia à base de ajuda de amigos).




     Além de Randy temos Cassidy (Marisa Tomei), uma stripper amiga e confidente de Randy, que teme seu futuro por estar ficando velha e não ter marido e nem um futuro emprego tendo ainda um filho para sustentar. Temos também a filha do Carneiro Stephanie Robinson (Evan Rachel Wood), que embora apareça pouco é de grande importância no caráter emotivo do longa.


“O mundo real é o único lugar onde eu acabo machucado”

     Como já foi sobredito o filme foi feito a base de muito sangue, suor e lágrimas. O sangue do próprio Mikey Rourke que se comprometeu tanto com essa obra que para lhe atribuir melhor verossemelhança se corta de proposito em várias partes do filme (se você já viu o filme sabe como isso é surpreendente). O suor é do extremamente competente diretor Darren Aronofski. Que com 6 milhões teve que se reinventar nos efeitos, e ainda filmou ele mesmo grande parte das cenas. E as lágrimas são dos espectadores que choram juntamente com Randy em seu discursso final, em um das cenas mais emocionantes das últimas décadas.





Nota do Autor: 9.1

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